Casa de acolhimento feminino

Na rua, na faculdade, no transporte público e em vários lugares, as mulheres são vítimas de diversas formas de ataques e desrespeitos. Com o objetivo de assistir essas mulheres, que deixam de retomar suas atividades diárias por serem vítimas de desrespeito, surge então à iniciativa de criar a casa de referência de acolhimento às mulheres vítimas de violência e vulnerabilidade social. Espaço integrado com a ideia de realizar atividades de direitos básicos, visando autonomia feminina. A ação inclui o serviço de acolhimento e triagem, sendo porta de entrada da "Casa de acolhimento". Inicialmente um atendimento com apoio psicossocial, auxiliando na superação do impacto da violência sofrida. Pensando nas mulheres que são mães, teremos um espaço denominado creche coletiva e solidária, acolhendo crianças de 0 a 7 anos de idade, para situações de emergência, caso a mãe não tenha com quem deixar o filho. Alojamento de passagem, espaço de abrigo temporário com duração de até 3 dias. Rede de comunicação colaborativa, a fim de criar mecanismos que façam diálogos entre a sociedade e a casa, gerando visibilidade para toda população ter conhecimento da mesma. Uma vez ao mês, acontecer uma intervenção externa, com parceria de grupos que já desenvolvem ações nesse objetivo, e também, mostrar as ações dos grupos de mulheres em seus acolhimentos artísticos. Oficinas de terapia capilar, tranças, penteado afro, bordado e empreendedorismo, em parceria aos projetos: Consciência Dreads, Tramas do Porto e Espaço Nave, onde mulheres são ensinadas a contar suas histórias através do bordado e resgate de memória e ancestralidade que possuem. A casa vem com o intuito de ser um diferencial, acolher mulheres que vivem em situações de violência, encorajar e mostrar que todas tem o direito a uma vida digna, autônoma, com sua independência financeira e psicológica.

Tauane Luzes Abreu, nasceu em 1996, no Rio de Janeiro e moradora da baixada fluminense. Formada em produção de moda no SENAI CETIQT-RJ e atualmente estuda na Spectaculu – Escola de Artes e tecnologia na oficina de costura/figurino e no IFRJ – Campus Belford Roxo no curso de Desenvolvimento têxtil e de moda.


Raissa de Castro Barros Malveira, 20 anos de idade, moradora da comunidade de Acari e carioca. Massoterapeuta, formada em Técnico em Eventos, cursando fisioterapia e montagem de cenário. Sempre atua como produtora em projetos culturais e trabalhos voluntári